O Jogo da Sedução tem as suas regras. Não é fácil jogá-lo, não é fácil transpor o deserto que separa o brejeiro e quotidiano engate da pura arte do glamour. É por isso que existem pessoas como David Chelas, homens que atravessam esse deserto de inspiração. Noctívago, homem rude, culturista, estucador, pescador de tainhas, porteiro da Discoteca “Bruma”, vendedor de suplementos alimentares e outros produtos.
Temo-lo hoje connosco para uma conversa amena cheia de esplendor intelectual:
T.T. – Agradeço a tua presença neste espaço e pergunto-te o seguinte: Como é ser porteiro de Discoteca?
D.C. – É nice estar aqui contigo. Ser porteiro de Discoteca é nice. Um gajo pode exterminar o stress adquirido no dia-a-dia no ginásio partindo uns cornos de vez em quando.
T.T. – Ouvi dizer que tens métodos novos na abordagem aos clientes?
D.C. – Yah! Deixo entrar toda a gente lá para dentro, preocupo-me é com as saídas. Aliás, é esse o método dos cães de guarda. Toda a gente pode entrar em casa, sair é que não. É o chamado método do contra-prevenção, deixa-se acontecer a espiga e depois pimba: castanhada da grossa para acalmar as hostes.
T.T. – Mas como actuas concretamente?
D.C. – À saída da Disco ninguém pode vir lá de dentro de ténis, sem acompanhamento feminino, ou em estado de embriaguez aparente, nem é permitido sair quando a casa está cheia e claro, quando estou chateado ninguém sai sem cartão de cliente.
T.T. – E como é a tua relação com o sexo oposto (diz-se que és um grande sedutor)?
D.C. – É fixe. Menos quando ando a treinar para secar. Aí as coisas correm menos bem, os comprimidos têm alguns efeitos secundários…a bandeira fica tipo a meia haste.
quinta-feira, junho 30, 2005
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