Cada treinador de futebol, perante a matéria humana que possui, as fragilidades do oponente, a qualidade do terreno de jogo e a altura da maré, define a melhor táctica possível para tentar levar de vencida a equipa adversária.
É isso que eu faço. Pessoalmente e salvo alguns percalços de última hora (como o caso do burro do Ti’Bezana que não parava de pastar no Campo do Brejos, junto ao grande círculo) eu gosto de jogar em 4-3-3 em pressão baixa, sempre pronto a lançar os contra-ataques baseados no “poder de tiro” do Manel Chico, o nosso trinco. Cada “lasca” do Manel é uma verdadeira bomba secreta e letal. Secreta porque não é acompanhada de qualquer efeito sonoro, dando-se a conhecer apenas quando os seus odores atingem as narinas dos adversários, ou seja, tarde demais para reagir. Letal porque até as ervas que crescem, num raio de 40 metros no pelado do Estádio do Lombo, desfalecem murchas aquando da descarga.
Por vezes esta táctica transforma-se num 4-2-3. A dose de feijoada à transmontana que é administrada ao Manel, 15 minutos antes do início do jogo, possui efeitos secundários, provocando-lhe uma prolongada ida aos balneários, que é como quem diz uma frenética corrida na direcção do monte de entulho, depositado nas salinas ali ao lado.
Por vezes sou incompreendido. Pelo público que nada percebe de futebol, não vendo que por vezes, mesmo perdendo por 7 golos, o mais importante é o trabalho brioso realizado pela equipa. Os próprio jogadores também se queixam. O Shaka não consegue perceber porque é que eu o obrigo a jogar sobre a linha, fazendo marcação serrada ao fiscal de linha que acompanha o nosso ataque. Mas que raios… como é que ele queria que o Zé “Brutaganhas” fugisse ao fora-de-jogo com duas canadianas e uma lata de cerveja na mão?!
Crónica de “Facadas” Canhoto, Treinador de Futebol
Nota: Rebel Seducer, membro da maior banda de punk rock chármico do Universo e colaborador do Blog (há quando tempo não escreves tu, pá?) faz hoje anos. Parabéns meu Australopiteco dos Bosques, este post é um presente para ti (sem o cheiro das "bombas" do Manel Chico).
É isso que eu faço. Pessoalmente e salvo alguns percalços de última hora (como o caso do burro do Ti’Bezana que não parava de pastar no Campo do Brejos, junto ao grande círculo) eu gosto de jogar em 4-3-3 em pressão baixa, sempre pronto a lançar os contra-ataques baseados no “poder de tiro” do Manel Chico, o nosso trinco. Cada “lasca” do Manel é uma verdadeira bomba secreta e letal. Secreta porque não é acompanhada de qualquer efeito sonoro, dando-se a conhecer apenas quando os seus odores atingem as narinas dos adversários, ou seja, tarde demais para reagir. Letal porque até as ervas que crescem, num raio de 40 metros no pelado do Estádio do Lombo, desfalecem murchas aquando da descarga.
Por vezes esta táctica transforma-se num 4-2-3. A dose de feijoada à transmontana que é administrada ao Manel, 15 minutos antes do início do jogo, possui efeitos secundários, provocando-lhe uma prolongada ida aos balneários, que é como quem diz uma frenética corrida na direcção do monte de entulho, depositado nas salinas ali ao lado.
Por vezes sou incompreendido. Pelo público que nada percebe de futebol, não vendo que por vezes, mesmo perdendo por 7 golos, o mais importante é o trabalho brioso realizado pela equipa. Os próprio jogadores também se queixam. O Shaka não consegue perceber porque é que eu o obrigo a jogar sobre a linha, fazendo marcação serrada ao fiscal de linha que acompanha o nosso ataque. Mas que raios… como é que ele queria que o Zé “Brutaganhas” fugisse ao fora-de-jogo com duas canadianas e uma lata de cerveja na mão?!
Crónica de “Facadas” Canhoto, Treinador de Futebol
Nota: Rebel Seducer, membro da maior banda de punk rock chármico do Universo e colaborador do Blog (há quando tempo não escreves tu, pá?) faz hoje anos. Parabéns meu Australopiteco dos Bosques, este post é um presente para ti (sem o cheiro das "bombas" do Manel Chico).