segunda-feira, novembro 16, 2009

Leopoldina vai ao cirurgião plástico

Antes...





Depois...




Parece que a Leopoldina foi tratar da imagem. As más linguas dizem que até pôs silicone no... bico!

terça-feira, novembro 03, 2009

Bora lá outra vez, outra vez!

- Oh Talk volta lá a escrever naquilo pá!
- Não sei… agora não me ocorre nada de jeito para escrever!
- O que?! Ahahahahahah. Vais-me dizer que antes ocorria?!

segunda-feira, junho 01, 2009

Escusam de agradecer

Surgiu por aqui uma referência à revista Maxmen. Parece que há meninos que a compram porque querem aprender a conquistar raparigas! De forma bem mais rápida e eficaz eu vos ensino. Leiam e aprendam!
A arte da conquista resume-se a uma palavra e a um sinal ortográfico: Medo!
Sim rapazes, o medo! “Mas medo! do quê?” perguntam vocês. Medo! de tudo o que possam imaginar! “Mas tenho que sentir medo!?” perguntam vocês de novo. Não. Vocês têm que provocar esse medo!
Basicamente têm que criar uma situação de pânico geral, onde todos aqueles “machões” à volta da moça dos vossos sonhos se acobardem e vocês não. Simples não é?
“Mas… eu não sentir medo!? Logo eu que quando vejo um caracol levantar as antenas fujo a sete pés!?” perguntam vocês outra vez. A situação de medo é simulada ok? Eu dou um exemplo:
Imaginem um conquistador barato que anda atrás da miúda que vocês gostam, a tal que nem sabe o vosso nome e que a última vez que falou convosco foi para pedir que tirassem a vossa patola de cima do seu pezinho delicado! Pronto. Agora imaginem que ele está ali a falar com ela. Imaginem ainda que têm o contacto dele à mão e que se lembraram de trazer a máscara do Darth Vader convosco. Ligam-lhe e ele atende:
- Estou? – Pergunta ele com ar gingão.
- Sim sim meu marmanjo… daqui fala o teu pior pesadelo, o choninhas que gosta dessa miúda ai ao teu lado! – Respondem vocês com a voz o mais próximo do firme que conseguirem e altamente disfarçada pela máscara.
- Vai pró… – responde ele armado em ordinarão.
- Olha vai mas é tu ok?! E se não fugires vais levar com a caca de vaca que eu mandei lançar dum avião e que vai cair ai em cima de ti dentro de 30 segundos!
O pânico vai invadir a mente limitada do vosso oponente. Ele, mesmo não sabendo muito bem quanto tempo são 30 segundos, vai fugir porque apesar de estúpido sabe que as moçoilas não apreciam cabelos a cheirar a cocó!
E ai entram vocês, já sem a máscara do Darth Vader e com um chapéu-de-chuva para proteger a vossa amada!
Como as vacas não voam e vocês não têm dinheiro para utilizar um avião podem perfeitamente aplicar o uso de pombos com diarreia! Mas atenção que aquilo é como a chuva, ás vezes vem batida a vento! Escusam de agradecer.

terça-feira, maio 26, 2009

As Histórias do Bolinha – A Última

- Então Bolinha conseguiste fazer aquilo?
- Não! Mas consegui fazer o contrário!
- Eu sabia… estás feito!
- Pois…
- Queres ouvir a metáfora do vinho?!
- Não pá… prefiro beber vinho …
- Pode ser antes cerveja?
- Pode.

… 14 Imperiais depois…

- Diz-me… porque é que um gajo é parvo?
- Qual gajo?
- Eu pá! Porque é que eu sou parvo?
- Tu não és parvo!
- Não?!
- Não. Tu és o Bolinha! O Bolinha nunca é parvo!
- Ai sou sou!
- Não, és outra coisa…
- O quê?
- Um tipo com as suas duas partes interiores a lutarem por protagonismo!
- A cerveja faz-te dizer coisas sem nexo…
- Pois… já a ti faz-te cara de parvo!

terça-feira, maio 19, 2009

Agora é que vai ser…

Três coisas rápidas:

1º - Isto vai passar a ser um Blogue de política. Dá estilo, dá seriedade, dá audiências (!) e eu acho que para mim é uma espécie de cereja em cima do bolo.

2º - Tenho que decidir se vai ser de direita ou de esquerda. Então é assim: A direita tem mais peso por causa do spin, mas a esquerda é esteticamente mais evoluída, mais “estilosa”… é pá não sei… não pode ser o serviço ou o smach?!

3º - Agora vou ter que passar a ler os jornais não desportivos logo de manhã para me manter informado, vou ver sempre os telejornais e os “interessantes” debates da TV… ok… ah… esqueçam lá isso, este Blogue vai voltar a ser um Blogue de tolices!

quarta-feira, maio 13, 2009

Tcham tcham tcham tcham

Os mails têm sido… inúmeros. As fãs exaltam por uma foto! Elas querem saber se é verdade o que se diz. Que Talk é um tipo extremamente sexy. Eu sei que muito do deslumbramento que uma jovem pode sentir resulta do efeito mistério. Que se lixe o mistério!
Meninas, aqui vai em primeira mão:



PS1 – Olhinho azul hã?! Ah pois… pensavam o quê? Digam lá que não sou bué fofinho!
PS2 – Sempre achei que a barba de 3 dias me ficava muito bem!

terça-feira, abril 21, 2009

Facadas Canhoto - Reedição

Facadas Canhoto, poeta popular e amolador de malhas do chinquilho, é um homem com duas alcunhas. Por isso fomos falar com ele:
- Facadas, você é a única pessoa que conheço que acumula duas alcunhas. Qual a origem de Canhoto?
- Vem do meu pai.
- Ele era esquerdino portanto?
- Não.
- Então?
- Era “direito”.
- Então porque é que lhe chamavam Canhoto?
- Vem do pai dele.
- Esse sim era canhoto então?
- Acho que não. O desgraçado do velho batia-me sempre com a mão direita.
-(...) ok... e Facadas?
- Facadas vem do facto de eu ter andado no mundo dos faquires.
- Ah foi?! Uau, não sabia…
- Foi foi. Mas tive que desistir. Chegou-se à conclusão que eu não tinha nascido para aquilo.
- Falta de pontaria a lançar as facas?
- Não sei. Nunca lancei nenhuma. O meu trabalho era afiar facas, pregos e coisas do género ao faquir, bem, no fundo era eu que lhe fazia a cama. Pelos vistos não prestava para a função. O gajo acordava todos os dias com dores nas costas.

quinta-feira, abril 16, 2009

Entrevista aos I-Glamour por Pedrito Bodega – Jornalista e critico musical

Não foi pêra doce arranjar uma entrevista com os 4 magníficos. Aliás, só chegámos á fala com dois deles, Talk e Charm. Tudo estava programado ao pormenor. Aguardando na suite presidencial da Pensão-Tasca “Sabores do Rio”, estavam os dois geniais mais o seu staff: Um Abominável Bicho das Neves a fazer de guarda-costas, duas massagistas, um burro mirandês e um papagaio albino de nome Mister T.
Impressionou-me o ar descontraído dos dois. Sentados num sofá pareciam divertir-se com as tarefas que levavam a cabo. Charm entretinha-se a criar diálogos entre duas personagens representadas por meias que tinha colocadas nas mãos. Talk fazia malabarismos com 3 limões enquanto cantava o refrão dum hit dos Bee Gees. A conversa começou então:
Pedrito – Como é levar para a frente um movimento totalmente novo?
Charm – O que é que o gajo quer dizer com isto?!
Talk – Não sei…
Pedrito – Então?! O charming punk rock!!
Charm – Ah isso! É fácil! O charming punk rock é que nos leva a nós. É uma espécie de carroça puxada por cavalos velozes. Nós só temos que saber puxar as rédeas quando é preciso!
Pedrito – E as fãs Talk?
Talk – É muito complicado. Não é fácil ser um ícone. Andar na rua e tentar passar despercebido é impossível. Mesmo disfarçado com uma túnica ou um turbante árabe, elas reconhecem-me apontando o dedo e rindo!
Pedrito – É difícil para ti, Charm, lidar com a fama?
Charm – Não, até é fácil! A fama é que nos lida a nós. É uma espécie de carroça puxada por cavalos velozes. Nós só temos que saber puxar as rédeas quando é preciso!
Pedrito – Pois… diz-me Talk, tu que és o homem das letras. Em One Patanisca nota-se um clima de romance no ar… és um romântico?
Talk – Sou. Mas é muito complicado. Não é fácil ser um romântico. Andar na rua e tentar passar por um insensível é impossível. Mesmo disfarçado com uma pose de troglodita…
Pedrito – Desculpem… mas vocês estão a gozar comigo?!
Charm e Talk – Porquê?!
Pedrito – Estão sempre a repetir as mesmas frases!
Charm – Oh Pedrito relaxa pá! Os nervos são uma espécie de carroça puxada por cavalos velozes, se não sabes puxar as rédeas quando é preciso dás em maluco.
Pedrito – Porque é que vocês não vão dar uma volta ao bilhar grande?
Talk – Bilhar grande?! Isso é muito complicado. Não é fácil ir dar uma volta ao bilhar grande. Andar na rua e…
Pedrito – Vão pró…
O curto diálogo que se seguiu com o Yeti guarda-costas não o transcrevi até porque parte dele não me recordo por me encontrar inanimado. E assim terminou a entrevista aos Reis do Charming Punk Rock. Obrigado por tudo.

Entrevista de Pedrito Bodega aos I-Glamour para a revista Belites

segunda-feira, abril 13, 2009

As Histórias do Bolinhas – A Serenata

Esbarrada a minha entrada nos Queijinhos Frescos em 1986 porque “não cantava propriamente como o Marco Paulo”, nunca supus que fosse o Bolinhas a levar-me de novo ao implacável mundo do Showbiz.
- Preciso do teu apoio, se cantar sozinho a voz falha-me com os nervos!
Estranhei a sua escolha. Porquê eu que nem o “Parabéns a você” canto para não fazer murchar a massa dos bolos!?
O plano era um bom plano. O pessoal da Tuna ia fazer a parte instrumental dispondo-se a ir ao restaurante onde a rapariga jantaria com os pais e com o… namorado! Eu e o Bolinhas iríamos ficar numa mesa perto e assim que os músicos chegassem começávamos a cantar. Eu quietinho na mesa, embora de olho em qualquer movimento do namorado, enquanto ele caminharia na direcção dela!
Até estava tudo a correr bem. A nossa mesa era perto do “alvo”, o pessoal da Tuna tinha ligado a dizer que vinha a caminho, a letra da música estava decorada. Mas subitamente tudo mudou. Eu tinha avisado o Bolinhas para os perigos que as ostras, que ele comeu compulsivamente de entrada, trariam ao nosso plano! Mas ninguém se intromete entre Bolinhas e um prato de petisco. Ainda deixou escapar um “aguenta aí as coisas” enquanto corria abruptamente na direcção do W.C..
Eu estava mentalizado para tudo. Para ser corrido pelo gerente, para levar com uma perna de frango assado no focinho ou até para ter que lançar uma cadeira nos cornos do panhônha do namorado.
Mas não estava mentalizado para isto: Para “aguentar aí as coisas”, enquanto o Bolinhas se desfazia em cocó, enterrado numa sanita!
Os tipos da Tuna eram uns gajos porreiros, mas eram… vá… precipitados! Mal subiram a escadaria começaram a tocar a música sem confirmar se o Bolinhas estava preparado ou não. Acho que já nem sabiam quem lhes tinha pedido para irem ali, sabiam apenas que depois da performance havia bebida á borla.
Tinha que pensar rápido. Levantei-me e comecei a cantar. Obviamente não me virei para a mesa da moça. Não queria que ela ficasse confusa. Olhava em frente. E em frente estava a cozinheira ucraniana de sessenta anos e 130 quilos de boca aberta a olhar para mim. Tinha conquistado uma espectadora. Todos os outros me detestavam. No momento em que pressenti que o primeiro caroço de azeitona iria voar na minha direcção surge o Bolinha a correr ao mesmo tempo que tentava abotoar as calças. “You trying now not to show it… Baby!”, gritou/cantou enquanto corria apontando para a mesa da apaixonada. “But Baby… i know it… you lost…” e nisto tropeça numa cadeira e cai estatelado no chão aos pés da rapariga. Caiu mas não se foi abaixo. Cantou o resto da música de joelhos ao pé da amada.
No fim uma salva de palmas do restaurante inteiro! Do panhônha inclusive. Acho que temeu o meu cabedal e o ar alucinado do Bolinhas… ou então achou que os sete malucos com as pandeiretas, guitarras, ferrinhos e garrafas de vodka podiam intervir!
- Obrigado amigo, epá acho que correu mesmo bem – exclamou o Bolinhas entusiasmado enquanto me dava chapadinhas na cara!
- Olha lá pá… chegaste a lavar as mãos?!
- (…)

quarta-feira, abril 08, 2009

Carta de fã

Uma das imensas cartas que temos recebido:

“Olá I-Glamour! A pior coisinha que me aconteceu desde que… vá, desde que comi Sugos de mentol, foi saber que vossemecês tinham acabado. Foi “dramástico”. Não queria acreditar no que os meus olhos liam!
Então a banda que inspirou quase todos os totós da região, mostrando-lhes que era possível sair da toca e ficar famoso e até, quiçá, conhecer umas moçoilas com a dentição completa, tinha acabado?!
Confesso que chorei. Nunca mais contemplaria a dança estática do Talk sempre a bater com os cornos nos holofotes, a voz excepcional do Charm a lembrar ganidos dum cão rouco ao luar ou a presença quase mística do Stylish com os seus estranhos amuletos de palco: os búzios, as caveiras em miniatura… o portátil com uma folha de Excel aberta e pronta a actualizar com dados estatísticos!
Lembro-me como se fosse ontem daquele último concerto que vocês deram, na 2ª Feira passada, no Chinquilho. Foi um terminar em beleza. Foi pena a lotação não ter esgotado. Falta de tacto daquela gente marcar um campeonato de matraquilhos para a mesma hora na sala ao lado. Mas os fãs que assistiram puderam ver um concerto cheio de garra e energia, presenteados com todas as músicas da banda: O “One Patanisca” e o “Out of Charme”.
Tenho um carinho especial pela versão acústica do One Patanisca porque me faz lembrar da minha Paulinha. É certo que não é uma boa recordação, foi coisa que só me trouxe dissabores. Pelo menos a partir do momento em que ganhei coragem e fui ter com ela para lhe falar sobre os meus sentimentos. Nunca mais esqueci as suas palavras: “Porra… só me saiem é duques! Baza antes que eu chame a polícia oh freak?!”.
Enfim… desgostos que a vossa música ajudou a suportar. Obrigado por tudo, sois Grandes!

Chico”

terça-feira, março 31, 2009

Olé Conhos!

Hola. O meu nome é Hablando Hablando. Sou la version cheia de ganas do Talk Talk, por suposto. Como aquele grupo de malucos, os I-Glamour, acabaram, decidi formar uma banda de Sevilhanas em sua homenagem. Os A-Encanto. O A é de Aficcion!
Nesta nova banda, na guitarra clássica e na voz esganiçada, Charme Loco. No baixo acústico, yo. Na dança coreografada, munido de castanholas, Señor Estilo.
Seremos assim uma espécie de I-Glamour mas muito mais giros… com calças de cor bege, sapatos de vela, patilhas grandes e uma adoração especial pela festa brava e por moçoilas com brincos de argolas com o mínimo de dez centímetros de diâmetro.
Claro que adoramos su música. Me encanta, não?! Mas porra… não percebia todo aquele histerismo feminino, especialmente pelo compridinho! Parecia que o homem tinha mel! Todas queriam apanhar boleia na sua pasteleira! Enfim… nem um carro tinha para passear as chicas! Era vê-las passar montadas e felizes e eu sozinho no meu Seat preto metalizado!
O nosso primeiro concerto aproxima-se e já sinto a adrenalina. Vamos pegar o toiro pelos cornos! A última vez que peguei o toiro foi mesmo um toiro de verdade… vá era mais um bezerro. Peguei-o de tal forma que ele só escapuliu quando chegaram os bombeiros para tirar o corno direito do animal de dentro do meu tardoz. Ainda hoje sinto dores quando faço cocó!
Hablando Hablando

Nota do administrador executivo do blog:
Com o fim da mítica banda começam a surgir movimentos de inspiração um pouco por esse mundo fora. Este último por acaso vem aqui bem de perto…vem da Moita. Todos os textos relativos a estes movimentos é de inteira responsabilidade dos autores… não sou eu!
Talk Talk

quarta-feira, março 25, 2009

The Love Boat – O Batelão do Amor - Reedição



Com uma visão muito além do seu tempo, “Facadas” Canhoto recuperou um dos batelões encalhados nos lodos da Praia do Rosário, dando-lhe o nome de Bota do Chispes, em homenagem ao seu velho amigo Licínio Chispes.
Jovens atletas do Clube de Remo de Sarilhos Pequenos distribuídos por quatro embarcações puxam e guiam o batelão pelo Mar da Palha no circuito programado com escala nos seguintes 5 pontos turísticos:
- Foz do Coina – as chaminés da Siderurgia Nacional;
- Barra-a-barra – o mistério das fábricas da antiga CUF;
- Cais de Alhos Vedros – o contacto com as gentes;
- Praia do Rosário – os banhos de sol e rio;
- Ilha do Rato – a beleza histórica e natural do enclave;
Estão previstas inúmeras actividades a bordo, como a apresentação de ranchos folclóricos, jogos tradicionais, pesca da tainha e música ao vivo.
Será possível assistir à actuação do Quarteto All 4-1, composto por Tony Crak, Peter the Voice, um piano e uma garrafa de whisky velho. Tony é um Yeti pianista de valor incontestável, Peter é um Peru das Neves cantante de experiência vasta no mundo da música, o piano é branco e com teclas bem grossas ao estilo yetiano, a garrafa permanece sobre o piano e é da marca Jameson, sendo “manejada” por Tony ao longo do concerto. Músicas como Loving You ou Love Boat farão parte do reportório que findará assim que a garrafa ficar vazia, ou seja, ao fim de 4 a 5 músicas.
Os jantares serão ao ar livre, ao largo e com a maré-cheia (de forma a evitar os cheiros dos esgotos e os mosquitos) e serão cuidadosamente confeccionados pelo Chefe Luís Azedo. Embora a carta seja vasta aconselham-se pipis fritos, caracóis ou pataniscas de bacalhau com arroz de tomate.
Para pernoitar serão montadas tendas de campanha cedidas pelos Escuteiros da Baixa da Banheira, utilizadas na grande Reunião de Escutas em 1986. Aconselham-se os interessados a trazerem assadores e geleiras cheias de víveres e bebidas pois os almoços não estão incluídos.
Será o sítio ideal para um fim-de-semana a brotar romance por todos os poros.
Bem-vindos a bordo.

segunda-feira, março 23, 2009

Take it easy darlings… I’m back!

Resgatado o blogue das mãos desse impostor auto-intitulado de “Versão Alemã do Talk Talk” é altura de restituir a dignidade a este espaço.
O jovem teve o que merecia. Vai ficar sem comer salsichas durante um mês.
Andar a intoxicar os visitantes com musiquinhas de carrinhos de choque e com histórias falseadas não é nem nunca será o nosso lema.
Nós sabemos que as pessoas que nos visitam estão mais interessadas nas coisas simples da vida. O rio e as marés, o charming punk-rock, as receitas de bolos rançosos da Tia Albertina ou a higiene oral dos Yetis em idade adulta.
Uma coisa essa tal versão alemã tinha razão: os I-Glamour terminaram. Tudo o que é bom termina. Mas este blog prossegue o seu legado, contando as histórias desta mítica banda que “perfumou” os palcos da região com o seu charme, em especial o perfume chármico do Talk Talk.
Há quem jure que ainda nos ouve ensaiar, enquanto passeia pela tardinha junto ao estuário, por entre sons entrelaçados das gaivotas e outras aves que por ali nidificam. Serão memórias de tempos idos?! Será o barulho da impressora industrial da oficina de estampagens do Zé Leonel?!



E agora uma musiquinha das boas para desintoxicar daquelas coisas esquisitas que tiveram de ouvir:

sexta-feira, março 20, 2009

I-Glamour – Produto de mau Marketing

O público que vem a este blogue (pensei eu enquanto molhava no leite uma bolacha daquelas que emitam as Oreo, compradas no Lidl) merece saber a verdade! E aqui vai a verdade:
Os I-Glamour não existem nem nunca existiram! São simplesmente um golpe de marketing falhado duma marca de roupa interior feminina romena que a dada altura quis penetrar no mercado. Quis mas não penetrou.
As principais bancas de roupa interior no mercado da Moita trabalham há anos com lingerie importada de Sacavém. Nenhum vendedor ia agora trocar produto nacional cigano por produto dos primos da Roménia!
Claro que a tentativa de penetração deu bronca. Bronca, navalhadas e tiros. Eu vi porque estava lá. Estava lá junto à banca do Alberto, o maior vendedor de cassetes de música de toda a margem sul! Foi lá que comprei uma cassete de hits em que se pode encontrar a pérola que se segue. Embora cante em inglês, é boa, velha e estilosa música alemã.

segunda-feira, março 16, 2009

Os Índios Poxixi e a música electrónica alemã

Aqui está uma temática que interessará certamente aos leitores deste blog. Romagnoli, no seu livro sobre as tribos índias do noroeste amazónico, tinha referido no capítulo sexto do mesmo a existência duma tribo em que todos os indivíduos possuíam quatro dedos em cada mão. O que Romagnoli não percebeu e que apenas Krpan, anos mais tarde, viria a confirmar, era que tal situação se devia a uma anomalia genética e não a um qualquer ritual tribal a que sujeitavam os recém-nascidos.
Julgaram-se extintos devido a quezílias com os seus rivais de séculos, os Pócocós.
Já em finais de 80, Paulo Cascavel, investigador na área do oculto, procurando na floresta a Cuca e o Sassi Pererê acabou por cair numa armadilha montada para apanhar Gambozinos Coloridos.
A armadilha tinha sido preparada por índios cujas características comuns eram os 4 dedos em cada mão e o gosto musical por música electrónica alemã, especialmente Kraftwerk. Era evidente que se tratavam dos Póxixi!
Levado para a aldeia tribal, foi besuntado com óleo de coco e colocado numa espécie de pedestal. Junto a si os indigenas colocaram um transístor donde brotaram belas melodias, entre as quais esta:

terça-feira, março 10, 2009

Achtung Fãs

Decidi tomar de assalto este blogue. Chega de mariquices!
De hoje em diante isto vai passar a tratar daquilo para que realmente tem jeito:
Música Electrónica Alemã do inicio dos anos 80 e ... ah… e aqui e além um toque de cultura geral porque vocês bem precisam.
O meu nome é Reden Reden e sou uma versão alemã do Talk Talk. Não encontrámos versões alemãs dos outros elementos da banda: Crazy Charm é demasiado baixo e Stylish demasiado sensível para serem alemães. Depois também pensei: Calminha ai… e então o Talk Talk não terá demasiado estilo para ser alemão?! Depois de ver o vídeoclip seguinte conclui que não.



segunda-feira, janeiro 19, 2009

Agente 007 – Parte III

Ninguém gosta de se apanhado em certas situações. Estar de mãos e pés atados (geralmente) não é bom. Se for de cabeça para baixo torna-se mesmo bastante desconfortável. Se se estiver todo nu, num palco, com 6 dançarinas exóticas a chicotear o nosso lombo e uma plateia de boçais a grunhir transforma-se em algo difícil de suportar. Se a música de fundo for o Upside Down da Diana Ross então garanto: estamos na presença da pior experiência de todos os tempos.
Por fim Bifanas achou que a diversão devia sofrer uma pausa e mandou que me desatassem. Caí estatelado de costas no chão. Recebi em seguida um roupão duma das dançarinas que me encaminhou para a mesa do patrão. A água com gás pedida inicialmente lá estava.
Era uma boa hora para fazer contas à vida. Setenta e seis indivíduos prontos a aniquilarem-me, onde o mais meiguinho de todos era um Yeti de 300 quilos ansioso por me quebrar a espinha!
- Bifanas… para quê isto? – Comecei eu – só vim cá conversar…
- Não gosto de tipos com mau perder – disse ele – especialmente se trabalham para os serviços secretos.
- Vá lá… esquece lá isso que eu esqueço esta cena agora… amigos como dantes ok?
- Amigos?! Ah ah ah ah ah ah ah. Só te aproximaste porque querias algo… e é isso que te mantém vivo. Quero saber o que tu queres?
- Epá, eu não estava lá no casino profissionalmente. Apanhaste-me entre dois vícios foi o que foi: As bolachas-baunilha e o dominó!
- Pensas que sou parvo?! Achas que consegui este grande império por não ter cérebro?!
De facto foi aqui que se fez luz. Chamar grande império a 2 casas nocturnas ilegais que se resumem a duas barracas de 20 m2 e ao monopólio da venda de rifas da região era no mínimo exagerado, para não dizer mesmo estúpido. Prossegui:
- Longe de mim meter-me com alguém tão poderoso e influente como tu… olha corria o risco de ainda acabar nu, atado de cabeça para baixo a ser humilhado por moças com os seios à mostra…
- Então mas foi mesmo isso que…
- Está bem – interrompi – O que eu queria dizer é que se me metesse com alguém teria que ser alguém mais pequenino… menos poderoso… tipo o Mestre do Crime!

terça-feira, janeiro 13, 2009

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Agente 007 – Parte II

Podia ter sido pescador de tainhas e andar ao sabor da maré nos mares da Palha, ou então amolador de malhas do chinquilho ou até, quiçá, vendedor de lamejinhas na Praça. Mas não, optei por abraçar a profissão de agente secreto. Tenho seguido este caminho sempre com um sorriso nos lábios… pelo menos seguia até ficar sem dois dentes, ainda durante a formação, quando o chão me fugiu e embati de fronha na quina dum varandim.
Muitos amigos questionam: “Porquê James? Porquê esta vida?”, ao que eu respondo: “É de facto uma profissão de risco mas… dá estilo!”
Ainda de cabeça dorida dirigi-me à nova boáte do Bifanas. Uma barraca em fibrocimento pintada de branco junto ao caminho-de-ferro. Há muito que a Vinha das Pedras clamava por um local assim.
Á chegada deparei com a resistência de dois estranhos seguranças. Uma tipa minúscula e um Yeti de penugem acinzentada com mais de 2,5 m.
- Tu não entras aqui! – Disse a tipa.
- Então porquê? – Perguntei.
- Estás proibido de entrar e se tentares alguma coisa o meu bichano trata de ti – Disse ela olhando orgulhosa para o Yeti.
Com o Yeti podia eu bem, o problema era mesmo a tipa. Imanava um hálito a bagaço misturado com queijo da Serra que estava a causar-me náuseas. Já à beira do vómito exclamei:
- Oh princesinha… deixa-me lá entrar que estou a ficar almareado, preciso de ir à casa de banho!
- Não entras não e não me venhas com falinhas mansas…
- Então vai aqui mesmo à porta…
O Bicho das Neves ao ver-me a tentar contrariar a “dona” alçou da pata direita e tentou desferir um golpe certeiro, mas em simultâneo agachei-me para aliviar as entranhas. O membro do Bicho continuou a trajectória circular sobre mim e acabou por embater em cheio na companheira minorca. Tal qual uma bola de golfe saiu disparada para o interior da boáte ouvindo-se um estrondo brutal. Cinco segundos depois Bifanas e sua trupe estavam à porta para ver o que se passava.
- Tu de novo?! É preciso ter lata… agora é que vais ver como elas te mordem…
- Calma Bifanas… só quero uma águazita com gás para ver se arroto, ok?

(Continua)

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Agente 007 – Parte I

Era um casino como tantos outros. Da pequena cave de 10 metros quadrados oculta num prédio de oito andares imanava um estranho odor. Talvez fosse do ambiente carregado de puro dramatismo ou então eram apenas os sovacos do Roberto Bifanas a produzir suor.
Somente eu e Bifanas permaneciamos em jogo. Quem vencesse limpava a mesa. E ainda era uma mesa razoável: 15 rebuçados de sabor a morango, 7 pastinhas gorila de cores diversas e 1 pacotito de 5 bolachas-baunilha.
Uma peça apenas me separava da vitória. Sentia-me confiante, era caso para isso, já por duas vezes tinha sido campeão regional de Dominó. Bifanas ainda tinha três peças para despachar. Com a vitória quase certa dei um trago no Sumol laranja e esboçando um ligeiro sorriso disse:
- Sabes Bifanas, ainda vais a tempo… desiste agora e as bolachas são tuas…
- Não posso meu caro James, não posso… vou arriscar…
E arriscou. Jogou a peça 6-1. “Amarelei” e fui buscar uma peça ao monte. Bifanas esguichou um risinho estúpido e joga 1-4. "Avermelhei” e fui buscar outra peça. Bifanas soltou uma gargalhada ridícula e jogou 4-4. “Amuei por completo” e pontapeei a mesa que virou sobre Bifanas deixando-o estatelado no chão. Os seguranças do Bifanas saltaram como loucos sobre mim. De forma quase ágil, esquivei-me com estilo, pulando sobre a mesa tombada na direcção da porta. Mas… tanto estilo para nada. Uma cave com 2,00 metros de pé-direito não é o sítio ideal para um calmeirão andar aos pulos. A minha cremalheira embateu contra o tecto da sala. Caí inanimado. Acordei no dia seguinte deitado numa cama do Hospital. Mal abri os olhos ouvi uma voz familiar que me disse de forma doce:
- Olha lá oh minha besta! Que escabeche foi aquele ontem?
- Calma chefe… o Bifanas mais um pouco e vai revelar-me quem é o Mestre do Crime…
- O quê?! Tem juízo James. Ele vai é lambuzar-se com as bolachitas de baunilha que os contribuintes da Ilha do Rato pagaram. E da próxima vez que te ver vai mandar os capangas dele darem-te um sova.
- Não vai nada… ele sabe!
- Sabe o quê?
- Ele sabe de que material é feito aqui o “je”!
- Pois, pelo menos a cabeçorra deve ser de pedra, abriste um buraco na laje!