Pedrito Bodega não tinha dúvidas, era Albino Calhau, ex-capitão do navio pirata “Lenita do Coina”, que em tempos assolara o Mar da Palha, lançando o terror nos Cacilheiros e nas canoas desportivas do Tejo. Começou então a observar os presentes, um a um. Apesar das fantasias conseguiu identificar (pelo menos assim ele julgou) um grande número deles. Fosse pela voz, pela barriga saliente, pelo amarelado dos dentes, ou pela pulseira banhada a oiro do Ti Bezana, Pedrito conseguiu ligar nomes a quase todos os indivíduos que ali se encontravam. O medo inicial transformou-se em raiva. Raiva que sentia por ter sido colocado de parte. Estavam ali amigos, companheiros de longa data, ex-colegas e ele não tinha sido convidado. Sentia-se dividido. Por um lado a investigação que estava a levar a cabo, por outro a vontade de estragar aquela reunião. Resistiu. Deixou-se ficar quieto a observar.
Aparentemente estaria a principiar um Ritual Iniciático. Um indivíduo, que Pedrito não conseguiu reconhecer, foi para o centro do círculo e deitou-se no chão de barriga para cima. Dois outros foram buscar uma pipa de vinho, colocando a torneira junto aos lábios do caloiro. O líder ordenou que o mancebo abrisse a boca. Em seguida os dois tasqueiros que haviam trazido a pipa, abriram a torneira que começou a jorrar vinho tinto para as entranhas do iniciado. Em uníssono a rapaziada começou a cantarolar “Se quiseres ser cá da malta, tens que beber esta pomada até ao fim, até ao fim…”. Alguns litros à posteriori, o novo membro era levado em ombros para o logradouro da Tasca, inconsciente.
Teve então início um sermão proferido pelo Grão-mestre. Pedrito ouviu coisas que lhe pareceram sem nexo: “Somos o que resta da Atlântida”, “ A Ilha Achada guarda o segredo”, “ Rapaz trás ai mais um copo 3 se faz favor”. Tudo aquilo era estranho. Que ilha seria aquela? Será que falavam da Ilha do Rato?
Nisto, enquanto continuava perdido em dúvidas, numa névoa de pensamentos, ouviu uma frase que o deixou em alerta: “ Parece-me que hoje não somos 16, mas sim 17. Estará cá alguém a mais ou é o tinto já a fazer efeito?”
Pedrito tinha sido descoberto. Não estava preocupado com isso. A irritação que sentia afogara-lhe o medo.
- Deve ser da bebida Binito. – Disse Pedrito Bodega – Sim porque eu sei que és tu. Estou muito desapontado contigo e com vocês também – Acrescentou ainda, apontando para os companheiros de círculo.
- Aqui não há Binitos, nem Zés, nem Maneis nem um raio que o parta! – Respondeu o Grão-mestre irado. – Entraste sem ser convidado. Andas atrás de alguma coisa. Que queres saber?
- Quero saber que segredo existe sobre a Ilha do Rato.
- Eu já te dou o segredo. Hornak mostra a porta de saída a este senhor.
Nisto surgiu o Homem das Cavernas, agarrou em Pedrito como se fosse uma saca de batatas e transportou-o até à porta, largando-o de seguida no chão frio da calçada.
- Senhor Pedrito – Exclamou Piaçá, que continuava sentado no passeio do outro lado da rua, com aquele seu sorriso parvo nos lábios. – Já consegui decifrar o código!!
Aparentemente estaria a principiar um Ritual Iniciático. Um indivíduo, que Pedrito não conseguiu reconhecer, foi para o centro do círculo e deitou-se no chão de barriga para cima. Dois outros foram buscar uma pipa de vinho, colocando a torneira junto aos lábios do caloiro. O líder ordenou que o mancebo abrisse a boca. Em seguida os dois tasqueiros que haviam trazido a pipa, abriram a torneira que começou a jorrar vinho tinto para as entranhas do iniciado. Em uníssono a rapaziada começou a cantarolar “Se quiseres ser cá da malta, tens que beber esta pomada até ao fim, até ao fim…”. Alguns litros à posteriori, o novo membro era levado em ombros para o logradouro da Tasca, inconsciente.
Teve então início um sermão proferido pelo Grão-mestre. Pedrito ouviu coisas que lhe pareceram sem nexo: “Somos o que resta da Atlântida”, “ A Ilha Achada guarda o segredo”, “ Rapaz trás ai mais um copo 3 se faz favor”. Tudo aquilo era estranho. Que ilha seria aquela? Será que falavam da Ilha do Rato?
Nisto, enquanto continuava perdido em dúvidas, numa névoa de pensamentos, ouviu uma frase que o deixou em alerta: “ Parece-me que hoje não somos 16, mas sim 17. Estará cá alguém a mais ou é o tinto já a fazer efeito?”
Pedrito tinha sido descoberto. Não estava preocupado com isso. A irritação que sentia afogara-lhe o medo.
- Deve ser da bebida Binito. – Disse Pedrito Bodega – Sim porque eu sei que és tu. Estou muito desapontado contigo e com vocês também – Acrescentou ainda, apontando para os companheiros de círculo.
- Aqui não há Binitos, nem Zés, nem Maneis nem um raio que o parta! – Respondeu o Grão-mestre irado. – Entraste sem ser convidado. Andas atrás de alguma coisa. Que queres saber?
- Quero saber que segredo existe sobre a Ilha do Rato.
- Eu já te dou o segredo. Hornak mostra a porta de saída a este senhor.
Nisto surgiu o Homem das Cavernas, agarrou em Pedrito como se fosse uma saca de batatas e transportou-o até à porta, largando-o de seguida no chão frio da calçada.
- Senhor Pedrito – Exclamou Piaçá, que continuava sentado no passeio do outro lado da rua, com aquele seu sorriso parvo nos lábios. – Já consegui decifrar o código!!
10 comentários:
Grandes amigos esses...
Amigos amigos sociedades secretas à parte...
Provavelmente já conheces isto:
http://mujergorda.bitacoras.com/1/esp/index.htm
vê lá se concorres em 2006.
Um Abraço
o homem das cavernas parece o portas da boate aqui da zona descarrega no pessoal feito lord
Bom fim-de-semana, amigo.
Um bom-fim-semana recheado de inspiração para ti...e pro nosso sportingue...
1Abraço,Talk-Talk!
Talk Talk,
Vim ler-te, e desejar-te uma boa semana.
Abraço.
“Somos o que resta da Atlântida”...o que tu te foste lembrar.
Um abraço
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Excellent, love it! »
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