terça-feira, maio 24, 2005

"Facadas" Canhoto - Poesia popular

“Facadas” Canhoto pediu e os i-glamour acederam. Transcrevemos poesia deste nosso artista dedicado à cultura taberneira. Deliciem-se:

Tantas tascas e tabernas visitei
Desde miúdo que as frequento
Nelas me fiz homem e hoje sei
Sem elas seria um jumento

Em moço vendia couratos e rojão
Mas já sonhava com desgarradas
A rima é a minha grande paixão
Bem como o fado e as guitarradas

A cultura que se vê na televisão
É duma fraqueza que mete dó
Mas na tasca é forte como betão
Com muito vinho, fados e dominó

Sou taberneiro, sou um “tasquista”
Homem da boémia, um rimador
Tenho a ginga de um fadista
E a intelectualidade dum Doutor

3 comentários:

Anónimo disse...

Poema duma intelectualidade fantasmagórica

Anónimo disse...

"Facadas" és um maior. Provas aqui que és feito da massa dos grandes poetas como Camões, Pessoa ou Gil Baiano.

Anónimo disse...

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