segunda-feira, abril 11, 2005

A Revolução das Tainhas - Parte Final

Encerrada toda esta peculiar situação, compete-nos a nós ouvir também a opinião de Zé Caxias. Chegou-nos a seguinte declaração escrita pelo próprio que expomos de seguida:

“A minha mágoa profunda atinge níveis de elevado grau de tristeza. Afinal quem é “Facadas” Canhoto para tentar roubar aquilo que lhe não pertence. O meu saudoso “treta” avô descobriu aquele paraíso em pleno Mar da Palha. Onde andava o “treta” avô de “Facadas” nessa altura? Provavelmente fazia o mesmo que o velho Manuel Canhoto, pai de “Facadas”, também conhecido por Uísque Em Pé. A alcunha provinha de dois factos incontornáveis, primeiro porque tinha nascido em Alverca (terra do bom uísque), depois porque os graus de álcool no sangue eram quase sempre os mesmos que uma garrafa do referido. Uísque Em Pé tinha uma cadeia de “Feste Fud”, que funcionava junto aos campos da bola, vendiam-se sandes de torresmos, coiratos, pevides, tremoço e amendoim. Não se reconhece na família Canhoto outra vocação.
Agora “Facadas” fala em luta partidária e campanhas de sensibilização! Onde isto chegou! É para rir meus amigos. As forças vivas da região estiveram comigo. Tia Albertina (e seus muchachos) mais Tio Bento, o alcagoito-dependente, são escassos contra legiões de piratas, intelectuais, poetas, o proletariado, a malta da Cleópatra, Chefe Butongo e sua tribo os “Leões di Africa Pá”. “Facadas” está condenado ao insucesso. Viva Zé Caxias! Viva a Ilha do Rato!”

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