Desde que o nosso vocalista, Crazy Charm, decidiu experimentar whisky de Alverca, noite sim noite também, que a sua voz se degradou. Nunca mais se ouviu aquela espécie de cana rachada, acompanhada de tosse nos graves e praticamente inexistente nos agudos. Hoje quase parece um cantor à séria, daqueles que cantam nos karaokes e dedicam músicas do Toni Carreira à namorada!
Os nossos fãs não querem isso. Os nossos fãs exigem aquele chiar de travões, aquele som a lembrar uma lima a alisar uma superfície metálica rugosa. Mas como agora não é possível e enquanto o nosso vocalista recupera a voz à custa de Calgon para máquinas de lavar roupa e vinho tinto carrascão resta-nos prosseguir a tour com outro vocalista.
O primeiro nome que nos surgiu foi o de Jaques, o papagaio do Zeca. Já tinha feito uns ensaios connosco e conhecia as músicas mas o seu manager, o próprio Zeca, exigiu mundos e fundos… “Poleiro novo, 2 quilos de sementes de girassol e 5 litros de Sumol laranja por dia”. Era demais… especialmente para um elemento que nem era muito simpático para o resto da banda, o Seducer que o diga que ia ficando sem o dedo quando certo dia lhe tentou fazer uma festinha.
De seguida tentámos um casting. O gajo mais estranho que nos apareceu dizia que era vocalista numa banda de “covers” e que tinha tido aulas de música. Quer dizer, para que é que um gajo que canta afinado e sabe tocar um instrumento a olhar para uma pauta interessa a uma banda como os I-Glamour?! Desconfiado perguntei-lhe: “Olha lá pá, consegues comer um coirato em apenas 4 segundos?” Ele respondeu: “Acho que nunca provei disso!”. O Seducer tratou logo de lhe indicar o caminho mais curto para fora da garagem.
Já em desespero entra-nos garagem a dentro um peru albino de ar altivo. Trazia uma sacola à tiracolo com uns escritos estranhos que alguns de nós identificámos mas que para manter a nossa identidade secreta não revelámos.
“Olha um peru albino?” perguntou o Seducer!
“Albino o catano, ok?!” Respondeu o peru em português com pronúncia de Beja.
“Fonix… o bicho fala!” Devolveu o Seducer!
“Claro que falo pá, eu sou o famoso Peru das Neves e venho da terra dos Guerreiros Niitsumy, venho para cantar o punk rock com vocemessês”
Após dois ensaios vimos que era o que precisávamos. Óptima atitude, loucura quanto baste e gosto pela vida de taberna… enfim, desde que não hajam caçadores ou defensores dos direitos dos perus na audiência acho que o futuro próximo da banda está garantido.
Os nossos fãs não querem isso. Os nossos fãs exigem aquele chiar de travões, aquele som a lembrar uma lima a alisar uma superfície metálica rugosa. Mas como agora não é possível e enquanto o nosso vocalista recupera a voz à custa de Calgon para máquinas de lavar roupa e vinho tinto carrascão resta-nos prosseguir a tour com outro vocalista.
O primeiro nome que nos surgiu foi o de Jaques, o papagaio do Zeca. Já tinha feito uns ensaios connosco e conhecia as músicas mas o seu manager, o próprio Zeca, exigiu mundos e fundos… “Poleiro novo, 2 quilos de sementes de girassol e 5 litros de Sumol laranja por dia”. Era demais… especialmente para um elemento que nem era muito simpático para o resto da banda, o Seducer que o diga que ia ficando sem o dedo quando certo dia lhe tentou fazer uma festinha.
De seguida tentámos um casting. O gajo mais estranho que nos apareceu dizia que era vocalista numa banda de “covers” e que tinha tido aulas de música. Quer dizer, para que é que um gajo que canta afinado e sabe tocar um instrumento a olhar para uma pauta interessa a uma banda como os I-Glamour?! Desconfiado perguntei-lhe: “Olha lá pá, consegues comer um coirato em apenas 4 segundos?” Ele respondeu: “Acho que nunca provei disso!”. O Seducer tratou logo de lhe indicar o caminho mais curto para fora da garagem.
Já em desespero entra-nos garagem a dentro um peru albino de ar altivo. Trazia uma sacola à tiracolo com uns escritos estranhos que alguns de nós identificámos mas que para manter a nossa identidade secreta não revelámos.
“Olha um peru albino?” perguntou o Seducer!
“Albino o catano, ok?!” Respondeu o peru em português com pronúncia de Beja.
“Fonix… o bicho fala!” Devolveu o Seducer!
“Claro que falo pá, eu sou o famoso Peru das Neves e venho da terra dos Guerreiros Niitsumy, venho para cantar o punk rock com vocemessês”
Após dois ensaios vimos que era o que precisávamos. Óptima atitude, loucura quanto baste e gosto pela vida de taberna… enfim, desde que não hajam caçadores ou defensores dos direitos dos perus na audiência acho que o futuro próximo da banda está garantido.
2 comentários:
É tradição natalícia dar a beber ao peru um pouco de aguardente.
Se lhe derem whisky de Alverca ficam outra vez sem vocalista e Peru das Neves só há um...
Maria
Um FELIZ NATAL!!! :-)
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