Numa época em que a Internet ainda não existia, uma tribo de guerreiros bárbaros, os Rústicos, montados em graciosos jericos cruzavam as planícies do Império em busca duma boa peleja.
Amadus, o cônsul local, detestava-os. Perseguia-os incessantemente por toda a Glamourolânia. Mas os bravos bárbaros sempre arranjavam maneira de lhe escapar.
Ninguém sabe a origem destes indivíduos. Apenas se sabe que cheiravam mal, não percebiam nada de tecnologia, raramente liam algo mais complicado do que os jornais desportivos e comiam desalmadamente tudo o que era combustível.
É numa perseguição imperial que começa a nossa história. Queimando trilhos num prado verdejante, os organizados centuriões quase alcançavam a meia dúzia de Rústicos que se tentava invadir para o interior da Floresta da Fonte das Ratas. Quando os jericos dos bárbaros já estavam quase ao alcance das lanças dos soldados imperiais, surge na orla da floresta uma figura feminina semi-nua duma beleza exótica fascinante. Os soldados travam as trotinetes eléctricas e param admirados perante tão inquietante beleza. Apenas um minúsculo fio dental a separava da nudez pura e dura. A jovem, que não teria mais de 20 anos, correu numa direcção perpendicular aos soldados, afastando-se. Os bárbaros entretanto já estavam refugiados no interior da Floresta, protegidos pela densa vegetação dos chaparros, azinheiras e caniços que ali proliferavam.
A estonteante donzela corria provocando apetitosos movimentos aos seus enormes seios, dos quais os olhares dos soldados não conseguiam escapar. Estes iniciaram então uma nova perseguição, agora não atrás dos brutamontes dos bárbaros mas atrás da rapariga. Ela finalmente parou, junto ao rio, cercada em parte pelas águas lodosas e também pelas trotinetes dos soldados. Arranjando coragem a moça virando-se para o chefe do grupo exclamou:
- Porque me persegues nobre senhor?
- Porque ao vislumbrar tão nobre beleza, achei por bem descansar os meus olhos e o dos meus homens em si… é que menina, vós deveis saber que sois mui graciosa…
- E vocês deviam saber que isto aqui é só lodos, que as vossas trotinetes já não vão conseguir voltar para trás e que com essas ridículas armaduras não vão conseguir nadar, portanto… toma!!! – Disse a bela rapariga ao mesmo tempo que vez um gesto que dispensa discrições.
E depois lançou-se ao rio, nadando dali para fora.
Amadus, o cônsul local, detestava-os. Perseguia-os incessantemente por toda a Glamourolânia. Mas os bravos bárbaros sempre arranjavam maneira de lhe escapar.
Ninguém sabe a origem destes indivíduos. Apenas se sabe que cheiravam mal, não percebiam nada de tecnologia, raramente liam algo mais complicado do que os jornais desportivos e comiam desalmadamente tudo o que era combustível.
É numa perseguição imperial que começa a nossa história. Queimando trilhos num prado verdejante, os organizados centuriões quase alcançavam a meia dúzia de Rústicos que se tentava invadir para o interior da Floresta da Fonte das Ratas. Quando os jericos dos bárbaros já estavam quase ao alcance das lanças dos soldados imperiais, surge na orla da floresta uma figura feminina semi-nua duma beleza exótica fascinante. Os soldados travam as trotinetes eléctricas e param admirados perante tão inquietante beleza. Apenas um minúsculo fio dental a separava da nudez pura e dura. A jovem, que não teria mais de 20 anos, correu numa direcção perpendicular aos soldados, afastando-se. Os bárbaros entretanto já estavam refugiados no interior da Floresta, protegidos pela densa vegetação dos chaparros, azinheiras e caniços que ali proliferavam.
A estonteante donzela corria provocando apetitosos movimentos aos seus enormes seios, dos quais os olhares dos soldados não conseguiam escapar. Estes iniciaram então uma nova perseguição, agora não atrás dos brutamontes dos bárbaros mas atrás da rapariga. Ela finalmente parou, junto ao rio, cercada em parte pelas águas lodosas e também pelas trotinetes dos soldados. Arranjando coragem a moça virando-se para o chefe do grupo exclamou:
- Porque me persegues nobre senhor?
- Porque ao vislumbrar tão nobre beleza, achei por bem descansar os meus olhos e o dos meus homens em si… é que menina, vós deveis saber que sois mui graciosa…
- E vocês deviam saber que isto aqui é só lodos, que as vossas trotinetes já não vão conseguir voltar para trás e que com essas ridículas armaduras não vão conseguir nadar, portanto… toma!!! – Disse a bela rapariga ao mesmo tempo que vez um gesto que dispensa discrições.
E depois lançou-se ao rio, nadando dali para fora.
6 comentários:
Talk, a grande questão é: Ela lançou-se ao rio nua? Se sim, a qua??
Um abraço!!!
Eu queria dizer: "a qual"
Tenho o teclado feito num oito :-)
Não fosse o facto dos "Rústicos"federem,(eu disse federem!)eu diria que pertencem á tribo dos "Suga-Mentes"...Estes nativos comungam dos mesmos hábitos dos "Rústicos",com a única e peculiar diferença de exalarem um odor semelhante a channel nº5.
Além disso,babam-se muito quando estão na presença das "Bujomgirls",uma tribo vizinha de amazonas,que usualmente faz a entrega do gás.
Uma vez mais,o texto está brilhante,Master Talk,e como podes constatar,já começo a sentir-me contagiado pelo teu humor.
1Abraço
Esta é a descrição metafórica do que viste quando foste à Luz ver o Sporting ficar à beirinha de dar uma goleada histórica na lampionada (os rusticos/bárbaros)?
epá tu devias era fazer um blog de contos amigo...tamanha criatividade devia ser recompensada.
Não Apre, os rústicos aqui são os bons da fita :), espera pelo desenvolvimento da história. E depois eu aqui tento não revelar a minha costela lagarta...
Um abraço a todos e obrigado pelos comentários.
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