terça-feira, março 31, 2009

Olé Conhos!

Hola. O meu nome é Hablando Hablando. Sou la version cheia de ganas do Talk Talk, por suposto. Como aquele grupo de malucos, os I-Glamour, acabaram, decidi formar uma banda de Sevilhanas em sua homenagem. Os A-Encanto. O A é de Aficcion!
Nesta nova banda, na guitarra clássica e na voz esganiçada, Charme Loco. No baixo acústico, yo. Na dança coreografada, munido de castanholas, Señor Estilo.
Seremos assim uma espécie de I-Glamour mas muito mais giros… com calças de cor bege, sapatos de vela, patilhas grandes e uma adoração especial pela festa brava e por moçoilas com brincos de argolas com o mínimo de dez centímetros de diâmetro.
Claro que adoramos su música. Me encanta, não?! Mas porra… não percebia todo aquele histerismo feminino, especialmente pelo compridinho! Parecia que o homem tinha mel! Todas queriam apanhar boleia na sua pasteleira! Enfim… nem um carro tinha para passear as chicas! Era vê-las passar montadas e felizes e eu sozinho no meu Seat preto metalizado!
O nosso primeiro concerto aproxima-se e já sinto a adrenalina. Vamos pegar o toiro pelos cornos! A última vez que peguei o toiro foi mesmo um toiro de verdade… vá era mais um bezerro. Peguei-o de tal forma que ele só escapuliu quando chegaram os bombeiros para tirar o corno direito do animal de dentro do meu tardoz. Ainda hoje sinto dores quando faço cocó!
Hablando Hablando

Nota do administrador executivo do blog:
Com o fim da mítica banda começam a surgir movimentos de inspiração um pouco por esse mundo fora. Este último por acaso vem aqui bem de perto…vem da Moita. Todos os textos relativos a estes movimentos é de inteira responsabilidade dos autores… não sou eu!
Talk Talk

quarta-feira, março 25, 2009

The Love Boat – O Batelão do Amor - Reedição



Com uma visão muito além do seu tempo, “Facadas” Canhoto recuperou um dos batelões encalhados nos lodos da Praia do Rosário, dando-lhe o nome de Bota do Chispes, em homenagem ao seu velho amigo Licínio Chispes.
Jovens atletas do Clube de Remo de Sarilhos Pequenos distribuídos por quatro embarcações puxam e guiam o batelão pelo Mar da Palha no circuito programado com escala nos seguintes 5 pontos turísticos:
- Foz do Coina – as chaminés da Siderurgia Nacional;
- Barra-a-barra – o mistério das fábricas da antiga CUF;
- Cais de Alhos Vedros – o contacto com as gentes;
- Praia do Rosário – os banhos de sol e rio;
- Ilha do Rato – a beleza histórica e natural do enclave;
Estão previstas inúmeras actividades a bordo, como a apresentação de ranchos folclóricos, jogos tradicionais, pesca da tainha e música ao vivo.
Será possível assistir à actuação do Quarteto All 4-1, composto por Tony Crak, Peter the Voice, um piano e uma garrafa de whisky velho. Tony é um Yeti pianista de valor incontestável, Peter é um Peru das Neves cantante de experiência vasta no mundo da música, o piano é branco e com teclas bem grossas ao estilo yetiano, a garrafa permanece sobre o piano e é da marca Jameson, sendo “manejada” por Tony ao longo do concerto. Músicas como Loving You ou Love Boat farão parte do reportório que findará assim que a garrafa ficar vazia, ou seja, ao fim de 4 a 5 músicas.
Os jantares serão ao ar livre, ao largo e com a maré-cheia (de forma a evitar os cheiros dos esgotos e os mosquitos) e serão cuidadosamente confeccionados pelo Chefe Luís Azedo. Embora a carta seja vasta aconselham-se pipis fritos, caracóis ou pataniscas de bacalhau com arroz de tomate.
Para pernoitar serão montadas tendas de campanha cedidas pelos Escuteiros da Baixa da Banheira, utilizadas na grande Reunião de Escutas em 1986. Aconselham-se os interessados a trazerem assadores e geleiras cheias de víveres e bebidas pois os almoços não estão incluídos.
Será o sítio ideal para um fim-de-semana a brotar romance por todos os poros.
Bem-vindos a bordo.

segunda-feira, março 23, 2009

Take it easy darlings… I’m back!

Resgatado o blogue das mãos desse impostor auto-intitulado de “Versão Alemã do Talk Talk” é altura de restituir a dignidade a este espaço.
O jovem teve o que merecia. Vai ficar sem comer salsichas durante um mês.
Andar a intoxicar os visitantes com musiquinhas de carrinhos de choque e com histórias falseadas não é nem nunca será o nosso lema.
Nós sabemos que as pessoas que nos visitam estão mais interessadas nas coisas simples da vida. O rio e as marés, o charming punk-rock, as receitas de bolos rançosos da Tia Albertina ou a higiene oral dos Yetis em idade adulta.
Uma coisa essa tal versão alemã tinha razão: os I-Glamour terminaram. Tudo o que é bom termina. Mas este blog prossegue o seu legado, contando as histórias desta mítica banda que “perfumou” os palcos da região com o seu charme, em especial o perfume chármico do Talk Talk.
Há quem jure que ainda nos ouve ensaiar, enquanto passeia pela tardinha junto ao estuário, por entre sons entrelaçados das gaivotas e outras aves que por ali nidificam. Serão memórias de tempos idos?! Será o barulho da impressora industrial da oficina de estampagens do Zé Leonel?!



E agora uma musiquinha das boas para desintoxicar daquelas coisas esquisitas que tiveram de ouvir:

sexta-feira, março 20, 2009

I-Glamour – Produto de mau Marketing

O público que vem a este blogue (pensei eu enquanto molhava no leite uma bolacha daquelas que emitam as Oreo, compradas no Lidl) merece saber a verdade! E aqui vai a verdade:
Os I-Glamour não existem nem nunca existiram! São simplesmente um golpe de marketing falhado duma marca de roupa interior feminina romena que a dada altura quis penetrar no mercado. Quis mas não penetrou.
As principais bancas de roupa interior no mercado da Moita trabalham há anos com lingerie importada de Sacavém. Nenhum vendedor ia agora trocar produto nacional cigano por produto dos primos da Roménia!
Claro que a tentativa de penetração deu bronca. Bronca, navalhadas e tiros. Eu vi porque estava lá. Estava lá junto à banca do Alberto, o maior vendedor de cassetes de música de toda a margem sul! Foi lá que comprei uma cassete de hits em que se pode encontrar a pérola que se segue. Embora cante em inglês, é boa, velha e estilosa música alemã.

segunda-feira, março 16, 2009

Os Índios Poxixi e a música electrónica alemã

Aqui está uma temática que interessará certamente aos leitores deste blog. Romagnoli, no seu livro sobre as tribos índias do noroeste amazónico, tinha referido no capítulo sexto do mesmo a existência duma tribo em que todos os indivíduos possuíam quatro dedos em cada mão. O que Romagnoli não percebeu e que apenas Krpan, anos mais tarde, viria a confirmar, era que tal situação se devia a uma anomalia genética e não a um qualquer ritual tribal a que sujeitavam os recém-nascidos.
Julgaram-se extintos devido a quezílias com os seus rivais de séculos, os Pócocós.
Já em finais de 80, Paulo Cascavel, investigador na área do oculto, procurando na floresta a Cuca e o Sassi Pererê acabou por cair numa armadilha montada para apanhar Gambozinos Coloridos.
A armadilha tinha sido preparada por índios cujas características comuns eram os 4 dedos em cada mão e o gosto musical por música electrónica alemã, especialmente Kraftwerk. Era evidente que se tratavam dos Póxixi!
Levado para a aldeia tribal, foi besuntado com óleo de coco e colocado numa espécie de pedestal. Junto a si os indigenas colocaram um transístor donde brotaram belas melodias, entre as quais esta:

terça-feira, março 10, 2009

Achtung Fãs

Decidi tomar de assalto este blogue. Chega de mariquices!
De hoje em diante isto vai passar a tratar daquilo para que realmente tem jeito:
Música Electrónica Alemã do inicio dos anos 80 e ... ah… e aqui e além um toque de cultura geral porque vocês bem precisam.
O meu nome é Reden Reden e sou uma versão alemã do Talk Talk. Não encontrámos versões alemãs dos outros elementos da banda: Crazy Charm é demasiado baixo e Stylish demasiado sensível para serem alemães. Depois também pensei: Calminha ai… e então o Talk Talk não terá demasiado estilo para ser alemão?! Depois de ver o vídeoclip seguinte conclui que não.