Ninguém gosta de se apanhado em certas situações. Estar de mãos e pés atados (geralmente) não é bom. Se for de cabeça para baixo torna-se mesmo bastante desconfortável. Se se estiver todo nu, num palco, com 6 dançarinas exóticas a chicotear o nosso lombo e uma plateia de boçais a grunhir transforma-se em algo difícil de suportar. Se a música de fundo for o Upside Down da Diana Ross então garanto: estamos na presença da pior experiência de todos os tempos.
Por fim Bifanas achou que a diversão devia sofrer uma pausa e mandou que me desatassem. Caí estatelado de costas no chão. Recebi em seguida um roupão duma das dançarinas que me encaminhou para a mesa do patrão. A água com gás pedida inicialmente lá estava.
Era uma boa hora para fazer contas à vida. Setenta e seis indivíduos prontos a aniquilarem-me, onde o mais meiguinho de todos era um Yeti de 300 quilos ansioso por me quebrar a espinha!
- Bifanas… para quê isto? – Comecei eu – só vim cá conversar…
- Não gosto de tipos com mau perder – disse ele – especialmente se trabalham para os serviços secretos.
- Vá lá… esquece lá isso que eu esqueço esta cena agora… amigos como dantes ok?
- Amigos?! Ah ah ah ah ah ah ah. Só te aproximaste porque querias algo… e é isso que te mantém vivo. Quero saber o que tu queres?
- Epá, eu não estava lá no casino profissionalmente. Apanhaste-me entre dois vícios foi o que foi: As bolachas-baunilha e o dominó!
- Pensas que sou parvo?! Achas que consegui este grande império por não ter cérebro?!
De facto foi aqui que se fez luz. Chamar grande império a 2 casas nocturnas ilegais que se resumem a duas barracas de 20 m2 e ao monopólio da venda de rifas da região era no mínimo exagerado, para não dizer mesmo estúpido. Prossegui:
- Longe de mim meter-me com alguém tão poderoso e influente como tu… olha corria o risco de ainda acabar nu, atado de cabeça para baixo a ser humilhado por moças com os seios à mostra…
- Então mas foi mesmo isso que…
- Está bem – interrompi – O que eu queria dizer é que se me metesse com alguém teria que ser alguém mais pequenino… menos poderoso… tipo o Mestre do Crime!
Por fim Bifanas achou que a diversão devia sofrer uma pausa e mandou que me desatassem. Caí estatelado de costas no chão. Recebi em seguida um roupão duma das dançarinas que me encaminhou para a mesa do patrão. A água com gás pedida inicialmente lá estava.
Era uma boa hora para fazer contas à vida. Setenta e seis indivíduos prontos a aniquilarem-me, onde o mais meiguinho de todos era um Yeti de 300 quilos ansioso por me quebrar a espinha!
- Bifanas… para quê isto? – Comecei eu – só vim cá conversar…
- Não gosto de tipos com mau perder – disse ele – especialmente se trabalham para os serviços secretos.
- Vá lá… esquece lá isso que eu esqueço esta cena agora… amigos como dantes ok?
- Amigos?! Ah ah ah ah ah ah ah. Só te aproximaste porque querias algo… e é isso que te mantém vivo. Quero saber o que tu queres?
- Epá, eu não estava lá no casino profissionalmente. Apanhaste-me entre dois vícios foi o que foi: As bolachas-baunilha e o dominó!
- Pensas que sou parvo?! Achas que consegui este grande império por não ter cérebro?!
De facto foi aqui que se fez luz. Chamar grande império a 2 casas nocturnas ilegais que se resumem a duas barracas de 20 m2 e ao monopólio da venda de rifas da região era no mínimo exagerado, para não dizer mesmo estúpido. Prossegui:
- Longe de mim meter-me com alguém tão poderoso e influente como tu… olha corria o risco de ainda acabar nu, atado de cabeça para baixo a ser humilhado por moças com os seios à mostra…
- Então mas foi mesmo isso que…
- Está bem – interrompi – O que eu queria dizer é que se me metesse com alguém teria que ser alguém mais pequenino… menos poderoso… tipo o Mestre do Crime!